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A história da cidade de Coimbra

A origem dos acontecimentos em Minas Gerais desde os finais do século XVII se deu de maneira diversa. Coimbra, lugar aprazível, de origem relativamente recente, cuja amenidade do clima não admite confronto, seguiu o costume da época.

No caso específico, constata-se que o lusitano Manoel Coimbra centralizou sua ação pioneira no território onde atualmente está localizada a cidade. Proprietário de um sítio, teatro sem dúvida de muitos episódios históricos e culturais, doou uma faixa de terra ao patrimônio canônico, onde se construiu a ermida que se denominou Capela de São Sebastião dos Coimbras, imprimindo novos rumos ao destino do lugarejo. Com a força civilizadora e religiosa, as pessoas sentiam-se mais seguras, certas de poderem contar com a assistência de um chefe espiritual, ainda que esporadicamente, pois não tinha um padre fixo.

Durante o período em que o Brasil foi colônia portuguesa e, posteriormente, Império, a divisão administrativa misturava-se à classificação eclesiástica dada ao lugar. Assim, quando um povoado era denominado Capela, ele era um arraial ou um distrito. Quando progredia, o arraial transformava-se em paróquia ou freguesia, podendo então ser um distrito ou uma vila. O nome cidade era apenas honorífico, uma vez que quando o local era elevado à categoria de vila recebia foros de município, sediando, portanto, a Câmara, a Juricatura etc.

Coimbra teve as seguintes classificações no contexto administrativo de Minas Gerais: A Lei nº 1.103, de 16 de outubro de 1861, elevou o arraial à categoria de distrito ou capela filial, passando a pertencer à Vila de Santa Rita do Turvo (atual cidade de Viçosa) como Distrito e depois à Paróquia de Santa Rita do Turvo como Capela Filial, antes fazia parte da Paróquia do Pomba e de Ubá.

Em 1870, crescendo em importância, deixou de ser Capela Filial para se tornar Capela Curada e passou a contar com um padre ou cura fixo no local.

Assim, funcionou até a sua elevação à paróquia ou freguesia pela Lei nº 2.031, de 1 de dezembro de 1873.

O lugar cingido por montanhas verdejantes, de clima saudável e água de poder rejuvenescedor, atraía pessoas oriundas de várias plagas. Os viajantes ao se encontrarem pelas estradas, com algum problema pendente, marcavam encontro no sítio do Manoel, que depois foi denominado de pousada dos Coimbras e, posteriormente, Rancho, que também funcionou como correio. Nesse período, as correspondências, gêneros alimentícios e as mais variadas mercadorias eram trazidos pelos tropeiros e mascates, que faziam pouso no Rancho de Coimbra, em lombos de burros, bestas ou mulas, dentro de malas de couro cru, também chamadas bruacas, apropriadas para o transporte seguro de objetos perecíveis.

História
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